O que é real estate e sua relação com o mercado regional

May 3, 2022

Você sabe o que é real estate? Cada vez mais popular em nosso vocabulário, esse termo tem como significado “propriedade real”, muito utilizado no mercado imobiliário para garantir a valorização de uma propriedade, como por exemplo uma indústria.


Ele sempre foi muito comum nos Estados Unidos desde os anos 60, país sinônimo de inovação que envolve o mercado imobiliário. No entanto, nos últimos 10 anos, esse modelo começou a crescer no Brasil, trazendo um novo olhar para o setor.


Isso porque os fundos de investimento imobiliários (FIIs) passaram a fazer parte da carteira de investimentos dos brasileiros, e portanto, mais uma possível fonte de renda. Em períodos de crise, esse pode se tornar uma boa alternativa para conseguir bons lucros.


Um bom exemplo disso foi a pandemia, na qual o setor imobiliário foi um dos poucos que apresentou crescimento em 2021. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os lançamentos avançaram quase 26%, enquanto as vendas aumentaram em torno de 13%. Já de acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), o setor responde por 7% do PIB.


A seguir, vamos entender melhor sobre como o real estate funciona e como ele pode ser importante para o mercado regional.


O que é real estate?


O termo real estate é tudo o que está envolvido no mercado imobiliário, se remetendo sempre a um bem tangível. O seu principal objetivo é obter lucro a partir de uma transação feita com um ou mais imóveis físicos, como a partir da venda ou do aluguel, ou seja, se referindo a qualquer negociação que envolve esse segmento de mercado.


O real estate no Brasil está relacionado aos bens imobiliários ou imóveis, já que a tradução literal, “propriedade real”, não é um termo utilizado em nossa rotina. Portanto, comércio, imobiliárias, corretores, casas, apartamentos, edifícios comerciais e muitos outros são considerados um real estate, além dos tradicionais FIIs, já que permite lucratividade. 


Um outro exemplo são as indústrias e os loteamentos industriais. Assim como os exemplos citados acima, uma indústria também é considerada um imóvel e, portanto, ela pode apresentar um crescimento para uma determinada região visando os lucros e benefícios para a comunidade local.


Portanto, a partir dessa definição, podemos afirmar que um investimento em real estate é aquele realizado exclusivamente no mercado imobiliário. Para se termos uma ideia, 56% de toda a riqueza está em ativos imobiliário, reforçando o crescimento desse setor.


Os tipos de real estate

O real estate pode ser dividido de duas maneiras, cada um com uma determinada finalidade:


  • Empreendimento para venda: o ganho de renda é conquistado a partir da venda de um imóvel construído com um valor menor. Também pode ser chamado de empreendimento imobiliário
  • Empreendimento para renda: São os chamados aluguéis, na qual o ganho é feito a partir da exploração do imóvel.
  • Fundos imobiliários: investidores conseguem gerar renda passiva a partir da operação e geração de FIIs por parte das empresas, que são as detentoras dos imóveis


A relação entre indústrias e o real estate


Um dos pontos que permite a valorização de uma região tem sido as indústrias. Isso porque elas fazem parte dos chamados submercados que formam o mercado imobiliário e possuem grande participação para entender a necessidade do público-alvo do local.


Com isso, o foco sempre será escolher o melhor projeto para atrair o público certo e atingir as margens de lucros esperadas. 


Uma indústria, quando instala a sua planta em um determinado local, impacta diretamente no desenvolvimento daquela região e, consequentemente, na geração de empregos. Isso melhora a renda dos cidadãos, altera o PIB da cidade e permite que todos tenham maior acesso aos bens de consumo.


Além disso, a região atrai novos moradores, de modo que impacta ainda mais o mercado imobiliário, com a venda de terrenos e construção de novas casas. Portanto, ela consegue aquecer o mercado e participa do desenvolvimento de uma cidade, independentemente da sua finalidade, como armazenagem de produtos, centro de produção e assim por diante.


Em Sete Lagoas – MG, por exemplo, a instalação de uma nova indústria possui mais facilidade do que em outras regiões. A cidade já possui como característica ser industrial e possui grande impacto no real estate, de modo que diversas empresas possuem plantas no local, como a IVECO e a Ambev.


Chegou a hora da sua indústria ser Eco!


O Eco238 é um empreendimento industrial, em Sete Lagoas, pensado para todas as indústrias que buscam o crescimento sustentável, aliando a sustentabilidade com a sua expansão. Ao todo, são mais de 400.000m² em uma região com ótima topografia e a 50 minutos de Belo Horizonte.


Localizado ao lado de um parque ecológico de preservação permanente, a instalação de sua indústria permite o crescimento da região. Isso porque ocorre a geração de empregos, ressaltando que um dos benefícios de Sete Lagoas é a mão de obra especializada local, ou seja, uma ótima forma de gerar lucros e impulsionar o crescimento regional.


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Por Itrês Stretegic 21 de fevereiro de 2025
As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, na região Central do Estado, foram iniciadas no começo deste mês, segundo o diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest (idealizadora do projeto), André Pompeu dos Santos. “A ideia era começar em janeiro, mas foi um período chuvoso. Só que, ainda assim, estamos dentro do cronograma”, diz. Com um investimento de R$ 100 milhões, o projeto conta também com um condomínio de casas fly-inn (conceito de casa com hangar em condomínios aeronáuticos). O valor vai viabilizar a infraestrutura da pista de pouso, o hangar FBO (Fixed-Based Operator ou operador de base fixa), bem como a infraestrutura do loteamento fly-inn. A previsão é que as obras da primeira fase do aeroporto executivo sejam finalizadas em agosto deste ano, com possibilidade de pousos e decolagens das primeiras aeronaves. No pico das obras, que deve acontecer entre os meses de abril e maio, a estimativa é que por volta de 200 pessoas trabalhem no aeródromo. O executivo conta que não teve dificuldade de encontrar mão de obra para trabalhar no empreendimento, problema destacado por vários empresários de vários setores. O Campo de Bagatelle vai contar com uma pista de 1.400 metros de extensão com cabeceiras livres, permitindo a operação de aeronaves executivas de diversos portes. Além disso, o projeto do aeródromo em Sete Lagoas inclui um hangar FBO para atender usuários da aviação executiva; hangares para locação, voltados para oficinas especializadas; escolas técnicas e serviços aeronáuticos; posto de abastecimento de aeronaves; e centro comercial e de serviços. O diretor destaca que o aeródromo surge como uma solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves diante da crescente demanda da aviação executiva mineira e da falta de infraestrutura adequada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “O projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na Capital, e a saturação da Pampulha”, frisa. Aeródromo é parte de um projeto de desenvolvimento imobiliário em Sete Lagoas Santos explica que o empreendimento é mais uma etapa de um projeto de desenvolvimento imobiliário idealizado pela Aurea Finvest, que inclui também o condomínio residencial fly-inn, com previsão do início das obras no segundo semestre deste ano, e o empreendimento logístico e industrial Eco 238, já em operação, com indústrias como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich. O aporte em infraestrutura da primeira fase do projeto do Eco 238 foi da ordem de R$ 15 milhões. “Há ainda os investimentos de implantação de cada empresa”, observa. Para o executivo, está sendo viabilizado um verdadeiro ecossistema de desenvolvimento em Sete Lagoas. “O Aeródromo Campo de Bagatelle, o condomínio Fly-Inn e o Eco 238 não são apenas projetos isolados, mas partes de um complexo que impulsionará a economia local”, diz. Esses empreendimentos ocupam juntos uma área de 7,8 milhões de metros quadrados, sendo que 60% do espaço contempla o condomínio logístico e industrial e 40% é voltado para as áreas comercial e residencial. O fly-inn conta com lotes a partir de 1.200 metros quadrados. A execução e comercialização do aeródromo e do condomínio são de responsabilidade do Grupo Veredas, sediado em Sete Lagoas.
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