A importância de adotar práticas de sustentabilidade industrial

September 29, 2022

A sustentabilidade industrial tem sido tema de grandes debates mundo afora, devido à necessidade de reverter os impactos negativos que a indústria causa ao meio ambiente.


Segundo a Earth Overshoot Day, no ritmo atual em que o planeta se encontra, a qualidade de vida começará a diminuir nos próximos anos consideravelmente, pois a população utiliza mais de 74% dos recursos naturais que a natureza consegue regenerar.


Um dos grandes responsáveis por esses números são as indústrias. Desde que as máquinas passaram a fazer parte dos processos industriais, a extração de recursos da natureza passou a aumentar, algo que não é mais viável nos dias de hoje.


Para reverter esse cenário, é necessário a implementação de novas ações. A chegada da indústria 4.0 pode ser um fator para contribuir com essa mudança, uma vez que ela reforça a necessidade e importância da sustentabilidade dentro das corporações.


Neste artigo falaremos um pouco sobre a importância da adoção de práticas de sustentabilidade nas indústrias e quais ações podem ser adotadas pela sua empresa.


A importância da sustentabilidade industrial e sua evolução


É inegável a contribuição da indústria para a geração de empregos, recursos e desenvolvimento nas cidades. Por isso, busca-se o equilíbrio para atender as necessidades humanas, ao mesmo tempo em que se trabalha a preservação ambiental, algo que até então não vinha ocorrendo.


Ser sustentável já não é mais uma opção, e sim uma necessidade. As mudanças climáticas já demonstram a urgência de ser tratado esse tema, pois a disponibilidade de recursos naturais está diminuindo cada vez mais. 


Com consequência, podemos citar o aumento dos custos de produção e até mesmo da inflação, prejudicando diretamente a competitividade empresarial.


Outro ponto importante que reforça ainda mais a sustentabilidade industrial é a mudança de comportamento dos consumidores, que preferem consumir de empresas sustentáveis e não se incomodam em pagar mais por isso, de acordo com uma pesquisa da Union + Webster e divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).


Felizmente, a sustentabilidade industrial tem evoluído no país. Prova disso é a criação da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, elaborado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em que são apresentadas estratégias para uma indústria competitiva e ao mesmo tempo sustentável.


Práticas sustentáveis para adotar em sua indústria


Pode ser um desafio no início, mas os benefícios para o meio ambiente e futuras gerações são inúmeros e devem ser uma prioridade para a indústria. Abaixo listamos algumas práticas que podem ser adotadas na sua empresa, e que irão impactar na redução de custos e aumento da produtividade.


Plano de conscientização

Um dos primeiros passos para a sustentabilidade industrial é a criação de um plano de conscientização que envolva todos os colaboradores. A ideia é implementar ações que reforcem a educação ambiental, adotando práticas no dia a dia tanto na organização, como na vida pessoal de cada funcionário.


Em nosso eBook “Boas Práticas de Sustentabilidade na Indústria 4.0” trazemos alguns exemplos de planos de conscientização. Para saber mais, faça o download agora mesmo clicando no botão abaixo!


boas praticas de sustentabilidade

Invista na reciclagem

A atividade industrial gera diferentes tipos de resíduos sólidos que podem e devem ser reciclados. Dessa forma, é possível reduzir o consumo de matérias-primas e a emissão de gases poluentes. Como exemplo, podemos citar a criação do programa de Logística Reversa, na qual todos os produtos utilizados retornam para que as empresas possam reutilizá-los.


Opte por matérias-primas recicladas

Investir em matérias-primas recicladas é tão importante quanto reciclar os resíduos gerados nas atividades industriais. A prática de utilizar insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis, está associada ao conceito de economia circular, um modelo estratégico que incentiva um melhor uso de recursos naturais, baseados na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.


Adoção de tecnologia

A adoção de tecnologias é uma das práticas relacionadas a indústria 4.0 e sustentabilidade, isso porque essa ação permite que as indústrias priorizem tanto a produção como as questões ecológicas. Podemos trazer como exemplo a utilização de softwares ou sistemas para a realização de planilhas, o que permite a eliminação do uso de papéis. 


Utilização de fonte de energia renovável

A implementação de fontes de energia renováveis, como a energia solar, além de diminuir o impacto negativo no meio ambiente, permite uma redução de custo na conta de luz. Portanto, é possível afirmar que a utilização desse modelo de energia auxilia tanto em competitividade quanto em benefícios financeiros.


Instalar uma nova fábrica ou transferir sua indústria para um loteamento sustentável

Com a sustentabilidade em alta, os loteamentos industriais foram preparados de modo que se mantém a conservação e contribuição com o meio ambiente, sendo chamados de loteamentos industriais sustentáveis.


O Eco238 é um desses exemplos. Trata-se de um empreendimento em Sete Lagoas-MG, cidade que conta com diversos benefícios para o desenvolvimento industrial, e que possui a preservação ambiental como um dos principais pilares, adotando metodologias diárias internas, como o ESG. Além disso, o empreendimento está localizado ao lado de um parque ecológico de preservação permanente, reforçando ainda mais a preocupação com a sustentabilidade industrial. 


O empreendimento é idealizado para empresas que valorizam tanto o trabalho quanto o meio ambiente para que o presente e o futuro sejam sustentáveis e conta com terrenos com ótimas topografia, diminuindo a necessidade de terraplanagem e outros processos poluentes.



Para conhecer mais sobre o nosso empreendimento, clique aqui e fale com nossos consultores!Parágrafo Novo

Por Itrês Stretegic 21 de fevereiro de 2025
As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, na região Central do Estado, foram iniciadas no começo deste mês, segundo o diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest (idealizadora do projeto), André Pompeu dos Santos. “A ideia era começar em janeiro, mas foi um período chuvoso. Só que, ainda assim, estamos dentro do cronograma”, diz. Com um investimento de R$ 100 milhões, o projeto conta também com um condomínio de casas fly-inn (conceito de casa com hangar em condomínios aeronáuticos). O valor vai viabilizar a infraestrutura da pista de pouso, o hangar FBO (Fixed-Based Operator ou operador de base fixa), bem como a infraestrutura do loteamento fly-inn. A previsão é que as obras da primeira fase do aeroporto executivo sejam finalizadas em agosto deste ano, com possibilidade de pousos e decolagens das primeiras aeronaves. No pico das obras, que deve acontecer entre os meses de abril e maio, a estimativa é que por volta de 200 pessoas trabalhem no aeródromo. O executivo conta que não teve dificuldade de encontrar mão de obra para trabalhar no empreendimento, problema destacado por vários empresários de vários setores. O Campo de Bagatelle vai contar com uma pista de 1.400 metros de extensão com cabeceiras livres, permitindo a operação de aeronaves executivas de diversos portes. Além disso, o projeto do aeródromo em Sete Lagoas inclui um hangar FBO para atender usuários da aviação executiva; hangares para locação, voltados para oficinas especializadas; escolas técnicas e serviços aeronáuticos; posto de abastecimento de aeronaves; e centro comercial e de serviços. O diretor destaca que o aeródromo surge como uma solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves diante da crescente demanda da aviação executiva mineira e da falta de infraestrutura adequada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “O projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na Capital, e a saturação da Pampulha”, frisa. Aeródromo é parte de um projeto de desenvolvimento imobiliário em Sete Lagoas Santos explica que o empreendimento é mais uma etapa de um projeto de desenvolvimento imobiliário idealizado pela Aurea Finvest, que inclui também o condomínio residencial fly-inn, com previsão do início das obras no segundo semestre deste ano, e o empreendimento logístico e industrial Eco 238, já em operação, com indústrias como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich. O aporte em infraestrutura da primeira fase do projeto do Eco 238 foi da ordem de R$ 15 milhões. “Há ainda os investimentos de implantação de cada empresa”, observa. Para o executivo, está sendo viabilizado um verdadeiro ecossistema de desenvolvimento em Sete Lagoas. “O Aeródromo Campo de Bagatelle, o condomínio Fly-Inn e o Eco 238 não são apenas projetos isolados, mas partes de um complexo que impulsionará a economia local”, diz. Esses empreendimentos ocupam juntos uma área de 7,8 milhões de metros quadrados, sendo que 60% do espaço contempla o condomínio logístico e industrial e 40% é voltado para as áreas comercial e residencial. O fly-inn conta com lotes a partir de 1.200 metros quadrados. A execução e comercialização do aeródromo e do condomínio são de responsabilidade do Grupo Veredas, sediado em Sete Lagoas.
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